Duval-Leroy

Desde então, está no que é considerado o segundo maior distrito de viticultura de Champaña: Vertus, só atrás de Les Riceys. Esta região, que foi completamente destruída durante a Guerra dos Cem Anos e a Segunda Guerra Mundial, goza hoje de um grande prestígio como uma comunidade próspera onde é elaborado um dos melhores Premier Cru da França.

A empresa, que surgiu da fusão de dois produtores de champagne, passou de pai para filho o amor pelas suas vinhas. Essa filosofia está representada na figura da atual presidente, Carol Duval-Leroy, que assumiu o cargo em 1991, após a morte repentina do marido. Durante a sua gestão, a empresa avançou na modernização da sua produção, no desenvolvimento dos canais de distribuição tradicionais, no aumento da gama de produtos e na expansão das suas exportações, com o objetivo de que o sabor dos seus espumantes chegue a todos os cantos do planeta. Atualmente, além disso, possui uma adega de vanguarda que combina energia solar fotovoltaica e recuperação de água da chuva.

A Duval-Leroy possui 200 hectares de vinhedos no coração da Côte des Blancs. Isso permite manter um abastecimento independente, a ponto de um quarto da sua produção anual vir dos seus próprios vinhedos, uma característica não muito comum na região de Champagne, que garante a qualidade e a consistência do champanhe que sai da sua adega.

Nas suas vinhas existem três variedades de uva: a Chardonnay, a uva autóctone da região, que representa 27% da produção total de champanhe e que garante sutileza, leveza e elegância ao vinho; a Pinot Noir, a tinta da qual se obtém um vinho estruturado, longo em boca e com aroma a frutos vermelhos; e a Meunier, com características parecidas à Pinot Noir. Todas elas são cuidadas durante todo o ano por uma equipa de 30 pessoas que se multiplica por 15 com a chegada da vindima, até atingir 500 trabalhadores.