Descrição

Só com os frutos de colheitas de qualidade excepcional é que se faz este champanhe seleto, e este 2010 foi um verdadeiro desafio para a maison, por causa dos efeitos das chuvas inesperadas que caíram em meados de agosto. A mestria de Dom Pérignon conseguiu salvar a vindima e nos presenteou com uma colheita rica em contrastes, muito elogiada pela crítica. Destacam-se as 2 estrelas em 3 possíveis atribuídas pelo Guia Hachette, que distinguem os vinhos notáveis.&nbsp

Detalhes do produto

A adega
Dom Pérignon
Tipo
Champagne
Colheita
2010
Álcool
12.5% vol.
Variedade
54 % Chardonnay, 46% Pinot noir
Origem
Champagne

Prova

Vista
Amarelo pálido com reflexos dourados.
Nariz
Logo de cara, dá pra sentir o sabor doce de frutas tropicais (manga verde, melão, ananás), que depois dá lugar a notas mais suaves de casca de laranja e tangerina. Depois que o vinho respira, ele mostra toda a sua exuberância floral com um toque de peônia, jasmim e lilás.
Boca
Plena, rica e intensa. A experiência aromática dá lugar a uma sensação tátil. A sua essência revela-se fortificada, firme, direcionada. Depois, intensifica-se, fazendo vibrar o vinho com notas de especiarias e pimenta. A sua energia evolui para revelar um final salino.
Temperatura de servir
Recomenda-se servir entre 8 e 10 ºC.
Combinação
Frutos do mar e ostras.

Vinha e preparação

Clima
Um ano especialmente seco, marcado pelas temperaturas registadas na primeira parte do ano, as mais baixas desde 1996, e um verão quente. No entanto, as chuvas caídas em meados de agosto, juntamente com o calor, permitiram uma maturação rápida e fortificada das uvas, embora a vindima tenha começado com botrite, afetando a Pinot Noir. Apesar disso e tal como em 1995, a uva apresenta um equilíbrio profundo, doce e ácido ao mesmo tempo. Colheita rica em contrastes.
Colheita
Vindima manual.
Vinificação
A vinificação é tradicional, de acordo com o método clássico de Champagne.

Avaliação dos especialistas

James Suckling:

The 2010 Dom Pérignon is already expressive, wafting from the glass with aromas of crisp green apple, peach, iodine, freshly baked bread, orange oil and smoke. Medium to full-bodied, pillowy and charming, it's soft and round, with ripe acids, a moderately concentrated core of fruit and a pearly mousse, concluding with a saline finish. Open-knit and pretty, this is a giving Dom Pérignon that readers might think of as reminiscent of a less reductive version of the 2000 vintage.

The Wine Advocate:

A firm and vivid Champagne with a precise, focused palate. Full-bodied and dry. It’s very layered and bright with light pineapple, peach, praline, cooked-apple and stone aromas and flavors. It’s very subtle and focused at the end. Integrated with richness and high acidity. Good depth. Reminds me of the 1995. Very clean. Solid. Lovely to drink already, but will age nicely.

Decanter:

Soft gold, with a gentle green luminescence and a paler rim. A fine bead and immediately reassuring nose…. classic DP this, citric fruit, slate, sourdough, soft spice and the softly whispered intimations of tropical decadence. Pedigree writ large. The palate continues the theme, albeit with great subtlety. Vincent describes sapidity, itself buttressing the fruit which now recalls nectarines and pineapple, maybe a hint of crystallised grapefruit. The finish unfurls neatly, a gentle phenolic kick of salinity underwriting structure and potential alike. Drinking Window 2020 - 2030.

Guide Hachette des Vins:

Voici un Dom Pérignon 2010, millésime frais, de modeste réputation. Un exploit, comme pour le 1993, autre année délicate que la maison n'a pas hésité à millésimer. Le chardonnay (54 %) l'emporte d'une courte tête sur le pinot noir. La robe très pâle, or vert, est parcourue de bulles fines et persistantes. Le nez s'ouvre sur des notes minérales de pierre à fusil et sur des nuances empyreumatiques et épicées (poivre blanc, muscade), avec des touches de sous-bois. Ciselée, tendue, énergique, saline, de belle longueur, la bouche exprime beaucoup de force, malgré un dosage perceptible en finale. De la personnalité et de la complexité.