César Márquez

A ajuda da família de Márquez foi fundamental, e o apoio dos seus familiares e do seu tio, o reconhecido enólogo do Bierzo Raúl Pérez, deu-lhe o impulso necessário para fundar a sua própria adega.

César estudou na Escola de Viticultura de Requena em 2007. Quatro anos mais tarde começou a trabalhar na adega do seu tio Raúl, precisamente no ano em que fundaram juntos La Vizcaína, uma adega onde começaram a explorar diferentes zonas de Valtuile separadamente com 5 vinhos diferentes.

Em 2015 fez a sua primeira vindima na Argentina com os irmãos Michelini, e no regresso decidiu começar a desenvolver o seu próprio projeto com a referência da Borgonha em termos de parcelamento de vinhas. Dois anos depois, em 2017, começou a trabalhar como enólogo chefe da adega da família Castro Ventosa ao lado de Raúl Pérez.

Dentro do seu projeto pessoal, a sua filosofia é representar através dos seus vinhos um lugar, uma aldeia ou uma parcela específica com a mínima intervenção e trabalhando como no passado, usando caules e macerações longas em alguns casos, tentando encontrar um perfil atlântico e fácil de beber.

O projeto é atualmente composto por um vinho branco (La Salvación), um vinho regional (Parajes), um vinho de aldeia (Las Firmas) e 3 vinhos de parcela (El Rapolao, Pico Ferrerira e Sufreiral), representando assim as parcelas singulares em cada garrafa.