Maetierra

Em 2002, em apenas três semanas, entre o final de julho e meados de agosto, Raú Acha e uma equipa de profissionais montaram provisoriamente uma adega onde foram elaboradas as três primeiras colheitas de Maetierra. Esta adega ficava num polígono industrial de Logroño.

Apoiados pelo crescimento exponencial do projeto e pelo sucesso que a Libalis estava a ter, em 2005 foi construída e inaugurada a adega onde hoje continuam a ser elaborados os vinhos da Maetierra, situada junto ao Castelo de Maetierra, em Calahorra.

A principal característica da adega Castillo de Maetierra é a sua abordagem experimental. Prova disso é que ela tem depósitos de capacidades muito diferentes para se adaptar às necessidades de diferentes tipos de elaboração. O mesmo acontece com as prensas de diferentes tamanhos, que se adaptam tanto a microelaborações experimentais como a produções muito maiores.

As uvas com que estes vinhos são elaborados são cultivadas nos vinhedos da propriedade Maetierra, situada no município de Calahorra, que compreende um total de 150 hectares com diferentes variedades.

Na Maetierra, optaram por um sistema de cobertura vegetal espontânea que minimiza a erosão e a compactação do solo, favorece a aeração, o desenvolvimento da fauna do solo e a mineralização da matéria orgânica. Além disso, melhora a estrutura e aumenta a matéria orgânica do solo; favorece a manutenção de espécies herbáceas silvestres e autóctones, requer menos potência de trabalho e, consequentemente, menores emissões de CO2.

A Indicação Geográfica Protegida Valles de Sadacia foi criada em 2003, sob a presidência de José Miguel Arambarri, impulsionador do movimento que representou uma verdadeira revolução nos vinhos brancos de La Rioja nos últimos anos.

A IGP Valles de Sadacia é especializada exclusivamente em vinhos brancos. Atualmente, o seu âmbito geográfico abrange quatro dos sete vales riojanos: Iregua, Leza, Cidacos e Alhama